A aprovação do Projeto de Lei 162/2025, que autoriza a Prefeitura de Viamão a contrair um empréstimo de R$ 27 milhões junto ao Banco do Brasil, expôs um racha na base do governo e gerou críticas quanto à falta de transparência no processo legislativo.
O presidente da Comissão de Constituição, Redação e Justiça (CCRJ), vereador Leandro Bonatto (PSDB), afirmou durante a sessão que o projeto não passou pela comissão, contrariando o trâmite regimental previsto para propostas dessa natureza.
“Mesmo sendo da base ainda, não fui comunicado da tramitação deste projeto. Acho importante manter o rito. Esse projeto está há dias na Casa, mas não chegou à comissão para apreciação. Não tivemos acesso à íntegra do conteúdo, e por isso me abstive de votar”, declarou Bonatto.
Além dele, os vereadores Thiago Gutierres (PSD) e Duda Peres (PSDB) também optaram pela abstenção, acompanhando a insatisfação com a condução do processo por parte do Executivo.
A proposta foi aprovada por 11 votos favoráveis, 6 contrários, 3 abstenções e 1 ausência, revelando uma base governista dividida em torno do tema. O projeto autoriza o município a contrair o empréstimo milionário, o que, segundo críticos, pode comprometer o futuro financeiro da cidade.
Votaram favoravelmente os vereadores:
Rodrigo Pox (Podemos), Marquinhos da Estalagem (Agir), Diego Petry (PSDB), Dilamar de Jesus Silva (PSDB), Lucas Souza (PSDB), Luisinho do Espigão (PSDB), Plinio Konig (PSDB), Dieguinho Santos (PSD), Kiko Venâncio (Podemos), Xandão Gomes (Republicanos) e Felipe Almada (Progressistas).
Foram contrários: Eraldo Roggia (MDB), Borrega (PDT), Eda (PDT), Alex Boscaini (PT), Jonas Rodrigues (PL) e Mauricio Carravetta (Progressistas).
Abstiveram-se: Leandro Bonatto (PSDB), Thiago Gutierres (PSD) e Duda Peres (PSDB).
O vereador Lucianinho (União Brasil) não votou por estar ausente.













