O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) denunciou que médicos do Hospital de Viamão estão com pagamentos em atraso e organizaram uma manifestação em frente à unidade para cobrar da Prefeitura o repasse dos valores devidos.
A Prefeitura de Viamão e a Secretaria Municipal de Saúde já haviam divulgado uma nota oficial negando irregularidades e afirmando que a manifestação “não representa nem 5% do corpo clínico” do hospital. Segundo o Executivo, a situação se refere a pendências deixadas pelo Instituto Maria Schmitt (IMAS), antiga organização gestora da unidade hospitalar.
De acordo com o comunicado, uma reunião realizada em 6 de junho de 2025 contou com a presença do prefeito Rafael Bortoletti, representantes dos grupos médicos e do próprio Simers. Na ocasião, o governo municipal teria se comprometido a pagar os salários referentes a abril, que estavam em aberto, e a assumir de forma emergencial apenas os valores de junho e dos dez primeiros dias de julho, caso o IMAS não honrasse os repasses.
“Em nenhum momento foi dito que o Município assumiria integralmente os passivos financeiros deixados pelo antigo gestor – interpretação incorreta e descontextualizada”, afirma a nota.
A administração também reiterou que ficou acordado, durante as negociações, que o mês de maio não seria de responsabilidade do Município, cabendo aos profissionais recorrerem judicialmente contra o IMAS para receber os valores pendentes.
A Prefeitura classificou a carta divulgada pelo grupo de médicos como “uma tentativa de criar instabilidade e desconfiança” e criticou o fato de a manifestação ter sido levada à imprensa e às redes sociais sem diálogo prévio com a gestão.













